Projeto de
Ação Docente
Tema
Como
professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental estão desenvolvendo em seus
alunos o gosto pela leitura.
Ø Algumas questões abordadas no primeiro
capitulo.
Ø O que é alfabetizar?
Ø O que é letrar?
Ø Eu posso somente alfabetizar?
Ø Eu posso somente letrar?
Conceito
Alfabetização. A principio,
tendemos a considerar que ler é “reconhecer palavras”, decodificar, ou seja
sabe ler quem é alfabetizado. Porem esse enfoque se alarga quando consideramos
que a leitura, só se faz no momento em que somos capazes de atribuir sentido ao
que foi decodificado
Vida na
escola
Toda
dinâmica da vida escolar está centrada na capacidade de ler e compreender bem o
que foi lido.
Matemática
na escola
Ø Porque
em uma aula de matemática muitos dos alunos não resolvem os problemas
propostos?
Ø Porque
não sabem ler !!!
Ø As
dificuldades de compreensão afetam diretamente o desempenho do aluno. Não só no
que diz respeito a linguagem, mas em todas as áreas do conhecimento, e, o mais
grave, durante toda a sua escolaridade.
Desta forma conclui-se que:
Durante a trajetória escolar, algo falha, impossibilitando
os objetivos propostos
para que as atividades de leitura sejam alcançadas.
Textos
fragmentado
Em sua maioria o texto
didático aparece de forma fragmentada impossibilitando o aluno de interpretar o
todo da história adulterando a estrutura original.
O texto literário infanto –Juvenil
Segundo villardi, o trabalho com o livro de literatura
infanto-juvenil na escola, tem um papel fundamental na formação de
leitores.
Três justificativas fundamentais para o uso
do texto literário
1º Em
função de seu caráter específico
e estrutura de linguagem, ocupa o primeiro lugar no trabalho desenvolvido na
escola.
2º O
texto literário rompe com as
barreiras da realidade, possibilitando ao leitor o acumulo de
esperiências só vividas imaginariamente.
3º A leitura é por excelência o mecanismo por
meio do qual se internalizam, além do registro padrão da língua, extruturas
linguisticas mais complexas.
Tipos de textos
Ø Segundo
a autora não é qualquer tipo de texto que deve ser oferecido para a criança.
Deve-se observar se o texto escolhido é capaz de se transformar num elemento
que, enriqueça as estruturas de linguagem e pensamento,promovendo o crescimento
intelectual do indivíduo.
Literatura Infanto-Juvenil – um diagnóstico
Abordagem realizada com professores da pré-escola à 8ª
série (9ª ano), das instituições de ensino das redes privada e municipal do Rio
de Janeiro.
2º capitulo: Procedimentos específicos.
Ø Na
pré escola
Ø No
primeiro segmento do ensino fundamental
Ø No
segundo segmento do ensino fundamental
Modelos
Na pré escola o livro não apresenta outro objetivo a não
ser aproximar a criança do mesmo. Quando
acontece a leitura é feita pelo professor sem um objetivo maior.
Primeiro segmento do Ensino Fundamental
A prática pedagógica segue o seguinte modelo:
Ø A
preparação para a leitura
Ø A
leitura
Ø O
trabalho com o texto
Segundo segmento do Ensino Fundamental
Neste
segmento costuma haver mudanças significativas na metodologia utilizade para a
abordagem do texto literário
Quais fatores
implicam nesta mudança?
Ø As
áreas são separadas
Ø O
professor teve uma formação universitária específica para o magistério.
Ø Quando
ocorre a interdisciplinaridade, é
produto de ações
pontuais e individualizada, sem
característica institucional.
Ø Agora
o professor indica os livros
Ø A
leitura é feita em casa
Ø Acontece
a avaliação da leitura
Procedimentos Gerais
Dentre os professores entrevistados, que atendem a um
total de 1955 alunos, todos afirmam que consideram o trabalho com a literatura
infanto-juvenil fundamental no processo de escolarização.
No entanto, ao
verificar a frequência com que o professor realiza projetos de leitura
centrados em livros de literatura, 7% dos respondentes afirmam que não
trabalham qualquer livro com suas turmas, durante todo o ano letivo. 13% não
trabalham mais que 1 por semestre. Tal frequência é muito baixa, se tomarmos
como base a importância que esses próprios docentes conferem a leitura. por outro lado, 43% relatam que
trabalham mais de seis livros por ano, sob a forma de projetos, ou seja, no
mínimo, três projetos a cada 2 bimestre, que é uma média excessivamente alta,
se considerarmos o tempo despendido no desenvolvimento de um projeto.
Os 37%
restantes, que trabalham uma média de três a cinco livros por ano estão todos
os respondentes que atuam no segundo segmento, o que nos remete à frequência
padrão de um por bimestre.
Revertendo o quadro:
Uma alternativa metodológica
Em que consiste o prazer de ler?
A nova metodologia
Ø Princípios;
Ø Estrutura;
Ø Resultados.
Princípios
Partindo
do pressuposto de que a leitura do texto literário, sob a perspectiva da
descoberta do prazer, é um processo, e que, portanto, não se chega lá em alguns
minutos. É necessário dar tempo ao tempo, possibilitar que as descobertas sejam
feitas na medida em que a leitura se aprofunde, numa aproximação paulatina que
constitui, verdadeiramente, a construção do texto pelo leitor. Para que se
consiga isto, defendemos a idéia de que cada livro deve ser trabalhdo sob a forma
de um projeto, onde, por intermédio das várias atividades, esses objetivos
possam ser alcançados paulatinamente.
Metodologia tradicional
Metodologia nova
Certo Possível
Óbvio Descoberta
Árido Lúdico
Estrutura
A meneira como as atividades se articular dentro de cada
projeto deve permitir que se atinja o objetivo proposto.Para tanto, os projetos
devem estar estruturados em três etapas: “atividades preliminares”, “atividades
com o texto” e “atividades complementares”, cada uma delas com objetivos
específicos definidos, de modo a levar o aluno a uma leitura global e múltipla,
descobrindo o prazer de ler.
ETAPAS
OBJETIVOS
Atividades preliminares Incentivar pela
curiosidade
Atividades com textos Oferecer
oportunidade para que
Atividades complementares o aluno modele sua leitura.
Favorecer relações interdisciplinares.
Resultados
Dos professores envolvidos na pesquisa, 100% afirmaram
que gostaram de utilizar o material, opinião compartilhada igualmente pelos
seus alunos;
Ø Segundo
a avaliação de 95,65%dos colegas, o material é proveitoso, despertando o
interesse pela leitura;
Ø Embora
para 43,47% dos professores ouvidos o material não ofereça dificuldades para os
alunos, para 30,43% deles o roteiro de leitura apresenta certa dificuldade,
fato já esperado, na medida em que é exatamente aqui que se dá a inovação mais
profunda da metodologia, exigindo de alunos e professores uma atitude
diametralmente oposta à que se costuma ter em relação à leitura.
Ensinando a gostar de ler: O
trabalho sob nova ótica
Qualidade do texto
Ø Literariedade
Ø Atualidade
do tema
Ø Atualidade
de linguagem
Ø Título
Ø Adequação
à faixa etária
Ø Linguagem
Ø Tema
Ø Corpo
de letra/ Ilustração
Ilustração
Adequação ao
texto
Qualidade gráfica
Qualidade editorial
Formatação
Impressão/ Papel
Capa
O livro na pré-escola
É fundamental que o livro venha sempre associado a
momentos de prazer. Para os bebês, a hora do banho fica muito mais gostosa com
um livrinho de plástico; para os maiores, nada mais aconchegante que uma
história bem contada na hora de dormir. E em qualquer situação, o livro deve
estar ao alcance da mão, de preferência bem junto dos brinquedos para a
associação entre ambos seja mais evidente.
A sala de leitura, espaço informal
Este ponto de vista, do qual tantas vezes nos esquecemos,
foi magnificamente descrito por Daniel Pennac, nos “Direitos imprescritíveis do
leitor”
1- O direito de não ler;
2- O direito de pular páginas;
3- O direito de não terminar um livro;
4- O direito de reler um livro;
5- O direito de ler qualquer coisa;
6- O direito ao bovarismo (doença textualmente
transmissível);
7- O direito de ler em qualquer lugar;
8- O direito de ler uma frase aqui e outra ali;
9- O direito de ler em voz alta;
10- O direito de calar-se *
*Pennac, D. (1995), p.139.
Pedagoga
Sonia Maria Italo soares
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