quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Projeto de ação docente

Projeto de Ação Docente 
Tema
Como professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental estão desenvolvendo em seus alunos o gosto pela leitura.
Ø         Algumas questões abordadas no primeiro capitulo.
Ø          O que é alfabetizar?
Ø          O que é letrar?
Ø          Eu posso somente alfabetizar?
Ø          Eu posso somente letrar?
Conceito
Alfabetização. A principio, tendemos a considerar que ler é “reconhecer palavras”, decodificar, ou seja sabe ler quem é alfabetizado. Porem esse enfoque se alarga quando consideramos que a leitura, só se faz no momento em que somos capazes de atribuir sentido ao que foi decodificado
Vida na escola
Toda dinâmica da vida escolar está centrada na capacidade de ler e compreender bem o que foi lido.

Matemática na escola
Ø  Porque em uma aula de matemática muitos dos alunos não resolvem os problemas propostos?
Ø  Porque não sabem ler !!!
Ø  As dificuldades de compreensão afetam diretamente o desempenho do aluno. Não só no que diz respeito a linguagem, mas em todas as áreas do conhecimento, e, o mais grave, durante toda a sua escolaridade.
Desta forma conclui-se que:
Durante a trajetória escolar, algo falha, impossibilitando os objetivos propostos
para que as atividades de leitura sejam alcançadas.
Textos fragmentado

Em sua maioria o texto didático aparece de forma fragmentada impossibilitando o aluno de interpretar o todo da história adulterando a estrutura original.

O texto literário infanto –Juvenil
Segundo villardi, o trabalho com o livro de literatura infanto-juvenil na escola, tem um papel fundamental na formação de leitores.       

Três justificativas fundamentais para o uso do texto literário

   Em  função de  seu caráter específico e estrutura de linguagem, ocupa o primeiro lugar no trabalho desenvolvido na escola.
      O  texto literário rompe com as  barreiras da realidade, possibilitando ao leitor o acumulo de esperiências só vividas imaginariamente.
  A leitura é por excelência o mecanismo por meio do qual se internalizam, além do registro padrão da língua, extruturas linguisticas mais complexas.
Tipos de textos
Ø  Segundo a autora não é qualquer tipo de texto que deve ser oferecido para a criança. Deve-se observar se o texto escolhido é capaz de se transformar num elemento que, enriqueça as estruturas de linguagem e pensamento,promovendo o crescimento intelectual do indivíduo.

Literatura Infanto-Juvenil – um diagnóstico

Abordagem realizada com professores da pré-escola à 8ª série (9ª ano), das instituições de ensino das redes privada e municipal do Rio de Janeiro.
2º capitulo:  Procedimentos específicos.
Ø  Na pré escola
Ø  No primeiro segmento do ensino fundamental
Ø  No segundo segmento do ensino fundamental
Modelos

Na pré escola o livro não apresenta outro objetivo a não ser aproximar a criança do mesmo.  Quando acontece a leitura é feita pelo professor sem um objetivo maior.
Primeiro segmento do Ensino Fundamental

A prática pedagógica segue o seguinte modelo:
Ø  A preparação para a leitura
Ø  A leitura
Ø  O trabalho com o texto
Segundo segmento do Ensino Fundamental
            Neste segmento costuma haver mudanças significativas na metodologia utilizade para a abordagem do texto literário
   Quais fatores implicam nesta mudança?

Ø  As áreas são separadas
Ø  O professor teve uma formação universitária específica para o magistério.
Ø  Quando ocorre a interdisciplinaridade, é
 produto de ações pontuais e  individualizada, sem característica institucional.
Ø  Agora o professor indica os livros
Ø  A leitura é feita em casa
Ø  Acontece a avaliação da leitura

Procedimentos Gerais
Dentre os professores entrevistados, que atendem a um total de 1955 alunos, todos afirmam que consideram o trabalho com a literatura infanto-juvenil fundamental no processo de escolarização.
   No entanto, ao verificar a frequência com que o professor realiza projetos de leitura centrados em livros de literatura, 7% dos respondentes afirmam que não trabalham qualquer livro com suas turmas, durante todo o ano letivo. 13% não trabalham mais que 1 por semestre. Tal frequência é muito baixa, se tomarmos como base a importância que esses próprios docentes conferem a leitura.        por outro lado, 43% relatam que trabalham mais de seis livros por ano, sob a forma de projetos, ou seja, no mínimo, três projetos a cada 2 bimestre, que é uma média excessivamente alta, se considerarmos o tempo despendido no desenvolvimento de um projeto.
       Os 37% restantes, que trabalham uma média de três a cinco livros por ano estão todos os respondentes que atuam no segundo segmento, o que nos remete à frequência padrão de um por bimestre.
Revertendo o quadro:
Uma alternativa metodológica
Em que consiste o prazer de ler?
A nova metodologia 
Ø  Princípios;
Ø  Estrutura;
Ø  Resultados.

 Princípios
            Partindo do pressuposto de que a leitura do texto literário, sob a perspectiva da descoberta do prazer, é um processo, e que, portanto, não se chega lá em alguns minutos. É necessário dar tempo ao tempo, possibilitar que as descobertas sejam feitas na medida em que a leitura se aprofunde, numa aproximação paulatina que constitui, verdadeiramente, a construção do texto pelo leitor. Para que se consiga isto, defendemos a idéia de que cada livro deve ser trabalhdo  sob a forma de um projeto, onde, por intermédio das várias atividades, esses objetivos possam ser alcançados paulatinamente.
Metodologia tradicional                                         Metodologia nova
Certo                                                                                 Possível
Óbvio                                                                                Descoberta
Árido                                                                                 Lúdico
 Estrutura

A meneira como as atividades se articular dentro de cada projeto deve permitir que se atinja o objetivo proposto.Para tanto, os projetos devem estar estruturados em três etapas: “atividades preliminares”, “atividades com o texto” e “atividades complementares”, cada uma delas com objetivos específicos definidos, de modo a levar o aluno a uma leitura global e múltipla, descobrindo o prazer de ler.

ETAPAS                                                                        OBJETIVOS
Atividades preliminares                               Incentivar pela curiosidade
Atividades com textos                                 Oferecer oportunidade para que                                     
Atividades complementares                       o aluno modele sua leitura.
                                                                        Favorecer relações interdisciplinares.
       
  Resultados

Dos professores envolvidos na pesquisa, 100% afirmaram que gostaram de utilizar o material, opinião compartilhada igualmente pelos seus alunos;
Ø  Segundo a avaliação de 95,65%dos colegas, o material é proveitoso, despertando o interesse pela leitura;
Ø  Embora para 43,47% dos professores ouvidos o material não ofereça dificuldades para os alunos, para 30,43% deles o roteiro de leitura apresenta certa dificuldade, fato já esperado, na medida em que é exatamente aqui que se dá a inovação mais profunda da metodologia, exigindo de alunos e professores uma atitude diametralmente oposta à que se costuma ter em relação à leitura.
Ensinando a gostar de ler: O trabalho sob nova ótica
Qualidade do texto
Ø  Literariedade
Ø  Correção de linguagem
Ø  Atualidade do tema
Ø  Atualidade de linguagem
Ø  Título
Ø  Adequação à faixa etária
Ø  Linguagem
Ø  Tema
Ø  Corpo de letra/ Ilustração
Ilustração
  Adequação ao texto
  Qualidade gráfica
Qualidade editorial
Formatação
Impressão/ Papel
Capa
O livro na pré-escola
É fundamental que o livro venha sempre associado a momentos de prazer. Para os bebês, a hora do banho fica muito mais gostosa com um livrinho de plástico; para os maiores, nada mais aconchegante que uma história bem contada na hora de dormir. E em qualquer situação, o livro deve estar ao alcance da mão, de preferência bem junto dos brinquedos para a associação entre ambos seja mais evidente.
A sala de leitura, espaço informal
Este ponto de vista, do qual tantas vezes nos esquecemos, foi magnificamente descrito por Daniel Pennac, nos “Direitos imprescritíveis do leitor”
1- O direito de não ler;
2- O direito de pular páginas;
3- O direito de não terminar um livro;
4- O direito de reler um livro;
5- O direito de ler qualquer coisa;
6- O direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível);
7- O direito de ler em qualquer lugar;
8- O direito de ler uma frase aqui e outra ali;
9- O direito de ler em voz alta;
10- O direito de calar-se *
*Pennac, D. (1995), p.139.

Pedagoga
Sonia Maria Italo soares

: Currículo e Cotidiano Escolar





Objetivos.
Refletir sobre o currículo em relação ao aluno portador de necessidades especiais.
•Conhecer  as novidades da lei que afetam o currículo.
•Reconhecer a importância das políticas educacionais para a escolaridade do portador de necessidades especiais.
Reconhecer a importância do currículo na educação especial.

Abordagens

Qual o conceito de uma escola inclusiva segundo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial?
•A Declaração de Salamanca , Lei 9394/96.
•A escola que se espera para o século XXI.
•O currículo escolar.
•Adaptações curriculares.
•Flexibilização curricular

•Elaboração dos projetos de adaptações curriculares.

Principais entraves e possibilidades de um currículo inclusivo

Entraves
•A precariedade das condições da educação, em geral, no nosso  País.
•A sociedade excludente que envolve a escola e a família
•A implementação, pelas escolas, de adaptações curriculares menos significativas (como as mudanças apenas na estrutura física), deixando de lado as verdadeiras mudanças, mais profundas, e que requerem o envolvimento da instituição como um todo.
•Excessivo número de alunos na turma


•Possibilidades
•Iniciativas que permitam, o debate entre as pessoas que trabalham e se preocupam com a inclusão em sentido amplo e com a educação inclusiva, em especial
•A interação com os alunos, na construção das propostas pedagógicas.
•A ampliação da diversificação metodológica nas escolas.
•Amplas discussões sobre paradigmas e procedimentos avaliativos, confrontando-os com o quadro de dificuldades de aprendizagem que encontramos nas escolas.
•Fortalecimento de processos de cooperação entre alunos, que ao auxiliar seus colegas estarão aprendendo.

•De acordo com a resolução CNE/CEB nº 2 de 11 de setembro de 2001, no artigo 5º assim se pronuncia: Os educandos com grande dificuldade de aprendizagem, são aqueles que têm no seio escolar dificuldades específicas de aprendizagem ou "limitações" no processo, de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares.




•A escola que se espera para o século XXI. 
•Os parâmetros Curriculares Nacionais recomendam com louvor à atenção a diversidade da comunidade escolar. 
•O currículo como ferramenta básica de escolarização, buscando o reconhecimento e respeito da diversidade existente na população escolar. 
•Para que se tenha uma verdadeira inclusão, faz-se necessário que a sociedade se modifique, aceitando e valorizando a contribuição de cada um, conforme suas condições pessoais. 
•A expressão necessidades educacionais especiais pode ser utilizada para referir-se a criança e jovem, cujas necessidades decorrem de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender.


CURRÍCULO





É um projeto que orienta as atividades escolares proporcionando guias de ações úteis para o professor (segundo Cesar Coll).“ ... É por intermédio do currículo que as “coisas” acontecem na escola. No currículo se sistematizam nossos esforços pedagógicos. O currículo é, em outras palavras, o coração da escola, o espaço central em que atuamos, o que nos torna, nos diferentes níveis do processo educacional, responsáveis por sua elaboração. O papel do educador no processo curricular é, assim, fundamental. Ele é um dos grandes artífices, queira ou não, da construção dos currículos que se materializam nas escolas e nas salas de aula. Daí a necessidade de constantes discussões e reflexões, na escola, sobre o currículo e sobre os estudos que o tomam como objeto de análise.” ( MOREIRA, 2002).


Em sala de aula, possam propiciar o desenvolvimento pleno de todos os alunos. Segundo (Machado, 2005), um currículo na perspectiva da educação inclusiva requer, quando necessário eliminar, introduzir ou modificar algum objetivo, conteúdos ou atividade. Requer também priorizar certos conteúdos, de acordo com o processo de aprendizagem do aluno, bem como modificar o tempo previsto para atingir os objetivos propostos. Não significa entretanto, em um empobrecimento ou desvitalização dos conteúdos, mas na consideração das diversidades existentes na turma, para as atividades propostas pelos professores


As necessidades educacionais especiais requerem da escola condições específicas em termos de recursos e apoio especializado, permitindo, assim, que o aluno tenha acesso aos conteúdos do currículo. Trata-se de um conceito bem mais amplo, que não reforça a deficiência, mas enfatiza o ensino, a escola, as formas e condições de aprendizagem.

            As escolas devem adaptar-se às necessidades dos alunos, oferecendo recursos e apoios especializados. A avaliação dos alunos deve ser realizada por uma equipe que fará os devidos encaminhamentos para classes especiais ou não. A escola inclusiva deve ser uma escola para todos e dispor de um currículo dinâmico e flexível que possa se adequar às necessidades dos alunos.

Adaptações de acesso ao currículo
•Criar condições física ambiental e material na unidade escolar
•Propiciar os melhores níveis de comunicação e interação com as pessoas e comunidade escolar
•Favorecer a participação nas atividades escolares
•Propiciar mobiliários, equipamentos e recursos materiais
•Adaptar sistemas de comunicação alternativos para alunos impedidos de se comunicarem oralmente.

•Dificuldades de aprendizagem
•Elaboração de projetos específicos
•Termos 006/SSE/05
•Projetos homologados e anexados ao prontuário do aluno
•Professor responsável pela articulação da rotina escolar
•O acompanhamento do projeto pela equipe da Unidade Escolar e SME.

A escola que é de todos

Na escola que é de todos, cada criança recebe aquilo de que precisa: para surdos, línguas de sinais; para os que não se mexem, tecnologias de comunicação alternativa; para quem demora aprender, jogos coloridos e muita repetição; para os cegos, Braille. A escola não se resume mais a lápis, caneta, caderno, giz, lousa e professor”.
NOVA ESCOLA, Edição Especial Editora Abril. São Paulo, n. 11, p. 11, out. 2006.

Sonia italo


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