quarta-feira, 13 de abril de 2011

Coordenadora pedagógica: Sonia Maria Ítalo Soares

Reflexão

Um menino, com voz tímida e os olhos de admiração, pergunta ao pai, quando este retorna do trabalho:

___ Papai, quanto o senhor ganha por hora?

O pai, num gesto severo responde:

___ Escuta aqui meu filho, isso nem a sua mãe sabe! Não amole, estou cansado.

Mas o filho insiste:

___ Mas papai, por favor, diga, quanto senhor ganha por hora?

A reação do pai foi menos severa e respondeu:

___ Três reais por hora.

___ Então, papai, o senhor poderia me emprestar um real?

O pai cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, respondeu:

___ Então era essa a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não amole mais, menino aproveitador.

Já era tarde quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez quem sabe, o filho precisasse comprar algo.

Querendo descarregar sua consciência doida, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou:

___ Filho, está dormindo?

___ Não, papai! (respondeu o garoto).

___ Olha, aqui está o dinheiro que me pediu um real.

___ Muito obrigado, papai, (disse o filho levantando-se e tirando mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama). Agora, já completei papai. Tenho três reais.

Poderia me vender uma hora do seu tempo?

Reflexão:

Será que estamos dedicando tempo suficiente aos nossos filhos?

Nunca é tarde para mudar, afinal, a vida continua.

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