Coordenadora pedagógica: Sonia Maria Ítalo Soares
Reflexão
Um menino, com voz tímida e os olhos de admiração, pergunta ao pai, quando este retorna do trabalho:
___ Papai, quanto o senhor ganha por hora?
O pai, num gesto severo responde:
___ Escuta aqui meu filho, isso nem a sua mãe sabe! Não amole, estou cansado.
Mas o filho insiste:
___ Mas papai, por favor, diga, quanto senhor ganha por hora?
A reação do pai foi menos severa e respondeu:
___ Três reais por hora.
___ Então, papai, o senhor poderia me emprestar um real?
O pai cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, respondeu:
___ Então era essa a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não amole mais, menino aproveitador.
Já era tarde quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez quem sabe, o filho precisasse comprar algo.
Querendo descarregar sua consciência doida, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou:
___ Filho, está dormindo?
___ Não, papai! (respondeu o garoto).
___ Olha, aqui está o dinheiro que me pediu um real.
___ Muito obrigado, papai, (disse o filho levantando-se e tirando mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama). Agora, já completei papai. Tenho três reais.
Poderia me vender uma hora do seu tempo?
Reflexão:
Será que estamos dedicando tempo suficiente aos nossos filhos?
Nunca é tarde para mudar, afinal, a vida continua.
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