quarta-feira, 29 de julho de 2009

Dicas para motivar seu aluno na produção textual: 1. Relatos do dia-a-dia; 2. Notícias da comunidade; 3. Notícias de jornais e revistas; 4. Acontecimentos importantes; 5. Gravuras; 6. Textos principiados; 7. Textos em rodinhas; 8. Textos coletivos; 9. Textos em dupla; 10. Livros lidos; 11. Revistas em quadrinhos; 12. Debates; 13. Cartas, bilhetes, avisos; 14. Relatórios; 15. Músicas; 16. Poesias.

O conceito de letramento

[red]O conceito de letramento, muito divulgado no Brasil, nas pesquisas da área de educação pela professora Magda Soares (entre outras), deixou de lado o contraste entre pessoas que sabem e que não sabem ler. O letramento considera graus de intimidade do indivíduo com materiais de escrita e de leitura. Para não assustar ninguém, é bom deixar claro que o letramento é algo que está em nosso dia-a-dia. Nada mais é do que parte de nossa necessidade diária de ação pela linguagem, especialmente lendo e escrevendo. Quando alguém sabe ler, mas não consegue compreender sequer textos curtos, essa pessoa pode ser alfabetizada, mas tem um nível de letramento muito baixo. Esse nível pode aumentar à medida que o indivíduo aprende a lidar com mais e diferentes materiais de leitura e de escrita. Quanto mais textos alguém é capaz de ler e entender, mais letrado é. Assim também funciona com a escrita. Quanto mais material escrito alguém é capaz de produzir, mais letramento tem. E não adianta produzir apenas em quantidade. É preciso ampliar o leque de possibilidades, ou seja, ler muitas coisas diferentes e saber o que fazer com elas. Por exemplo: você é capaz de ler bem uma tirinha? Sabe lidar com o texto do rótulo de uma lata de ervilhas? Consegue produzir um bom bilhete para um familiar? Pode se mover na cidade lendo as placas de rua? Sabe como procurar informações numa bula de remédio? Então você tem letramento suficiente para o dia-a-dia. O caixa eletrônico do banco é mais uma possibilidade de letramento. Já que está numa máquina, ficou sendo chamado de letramento digital. As pessoas que entraram nesse tipo de letramento podem atuar na linguagem por meio da leitura e da escrita de textos produzidos no e para o computador, estejam eles na internet ou nos programas de produção e leitura de material textual. Uma instituição de ensino é a responsável, em grande medida, pelo aumento do letramento das pessoas. É lá que o indivíduo deixa de ler e escrever apenas os textos do dia-a-dia e passa a ter contato com materiais elaborados de maneira diferente, às vezes mais complexos e menos comuns no cotidiano. Na escola, aprendemos a escrever as famosas dissertações. Na faculdade, chovem os resumos, as resenhas e as tenebrosas monografias. Os artigos científicos tornam-se a leitura predileta de quem resolve se especializar na carreira. E, mais tarde, para quem se aprofunda, chegam as dissertações e teses. A leitura literária faz parte da ampliação do letramento. Tudo isso faz aumentar, também, a quantidade e a qualidade das informações na nossa memória, ou seja, nossa bagagem cultural. Isso é letramento. E quando alguém também domina os textos feitos na e para a tela do computador, isso é letramento digital. Quando o indivíduo entra numa agência bancária e não consegue lidar com as orientações escritas na máquina, é preciso introduzi-lo nessa nova possibilidade de leitura. As escolas, há vários anos, têm oferecido computadores e laboratórios de informática aos alunos para que todos tenham acesso às novas maneiras de ler e escrever. No entanto, nem sempre apenas as máquinas bastam. É preciso que o professor planeje uma nova maneira de dar aulas, um novo jeito de ensinar, com novas tecnologias. Isso é aumentar o letramento e entrar no mundo das possibilidades digitais. Fonte: Ana Elisa Ribeiro, professora do Centro Universitário UNA, doutoranda pela UFMG e autora de Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Construtivismo

A educação na teoria construtivista de Vygotsky No Brasil Vigotsky vem sendo estudadoe utilizado na educação a partir da década de 80, através das teorias construtivistas da aprendizagem, principalmente a partir da influência de Emilia Ferreiro. Vygotsky procurou entender o desenvolvimento a partir das relações históricos-sociais, ou seja, buscou demonstrar que o co-nhecimento é socialmente construído pelas e nas ações humanas. Para o autor, o homem possui natureza social visto que nasce em um ambiente carregado de valores culturais: na ausência do outro o homem não se faz homem. Partindo deste pressuposto, Vygotsky criou uma teoria de desenvolvimento da inteligência, na qual afirma que, o conhecimento é sempre intermediado Desta forma, a convivência social é fundamental para transformar o homem de ser biológico a ser humano-social, e a aprendizagem que brota nas relações sociais ajudam a construir o conhecimento que darão suporte ao desenvolvimento mental. Segundo o autor a criança nasce apenas com funções psicológicas elementares e, a partir do aprendizado da cultura, estas funções transformam-se em funções psicológicas superiores. Entretanto, essa evolução não se dá de forma imediata e direta, as informações recebidas do meio social, são intermediadas, de forma explicita ou não, pelas pessoas que interagem com a criança. Segundo Vygotsky é pelo trabalho coletivo que o homem estabelece relações sociais com os outros e cria instrumentos que facilitam a transformação do meio em beneficio de sua sobrevivência. Nesta perspectiva Vygotsky prima por um dos conceitos mais importantes que é a zona de desenvolvimento proximal. O autor afirma que, em qualquer pessoa existem dois níveis de desenvolvimento: um nível de desenvolvimento efetivo, indicado pelo que o indivíduo pode realizar sozinho e um nível de desenvolvimento potencial indicado pelo o que o indivíduo pode realizar com a ajuda de outra pessoa mais velha ou mais experiente Entendo que a zona de desenvolvimento proximal é suma importância para o aprendizado da criança, visto que a mesma precisa ser auxiliada para desenvolver-se na vida sicial e escolar. Para Vygotsky,existem três momentos importantes da aprendizagem da criança: a zona de desenvolvimento potencial,que é tudo que a criança não domina, mas que se spera que ela seja capaz de realizar. A zona de desenvolvimento real que é tudo o que a criança já é capaz de realizar sozinha. A zona de desenvolvimento proximal que é tudo o que a criança realiza somente com o apoio De outras pessoas. Neste sentido a escola é um espaço fundamental para impulsionar e estimular o desenvolvimento daqueles Conhecimentos que ainda não foram incorporados pelas crianças. Isso significa que o ensino-aprendizagem deve ter como ponto de partida o desenvolvimento real da criança e como ponto de chegada os conhecimentos que estão ocultos e ainda não desabrochara A escola tem o papel de fazer a criança avançar em sua compreensão do mundo, a partir de seu desenvolvimento já consolidado e tendo em conta etapas posteriores ainda não alcançadas. O papel do professor é um aspecto fundamental para o desenvolvimento da criança. Nesse processo o professor deve ser o estimulador da zona de desenvolvimento proximal, provocando avanços nos conhecimentos que ainda não aconteceram. A interferência do professor não pressupõe no entanto, uma pedagogia diretiva, autoritária, e menos ainda uma relação hierárquica entre professor e aluno. A avaliação no sócio-construtivismo de Vygotsky, o erro deve ser visto pelo professor como parte do processo ensino-aprendizagem, mas jamais deve ser ignorado. A correção é importante para que o aluno perceba a necessidade de melhorar e dedicar-se mais aos conhecimentos que ainda não domina. Neste sentido a interação com os colegas, o trabalho em grupo além de estimular a interação social, podem ser um bom momento para o amadurecimento de idéias e aprimoramento dos conhecimentos. Entretanto o contato individualizado entre professor e aluno não pode ser dispensado,pois é o momento em que o professor pode detectar o desenvolvimento real e proximal dos alunos.

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